sábado, 1 de agosto de 2009

Manifestações de amigos

Melissa Assumpção disse...

Olá

Meu avô foi jogador do 14 de Julho lá por meados de 54/56. Seu nome era Dirnei Viera.

Estou fazendo o levantamento hitórico de minha família, e peço gentilmente seu auxílio. Jogou com Nei Save, Canário, época de jogadores como Breno, Jorge (boca de Leão), Caçapava.

Busco fotos, informações, enfim, tudo o possível..

Prezado Nilo Dias

Primeiramente, muito obrigado pelo espaço ao amado, glorioso e histórico Cruzeiro.
Me permita, por favor, a algumas colaborações:

Legendas de fotos - Para sua identificação faço uma hipotética numeração das fotografias de cima para baixo.

NOTA DO BLOG: Agradeço a colaboração e já providenciei a colocação das legendas nas fotos.

Dei uma olhada no "reliquias" realmente muito bom.O Xavante vai bem, joga domingo em casa a primeira do mata-mata c/ o América Mineiro, se passar já estará na B. O Presidente atual esta no terceiro mandato, e vem realizando um bom trabalho, mantendo a folha e outros compromissos financeiros em dia. A noticia ruim do fim de semana foi o falecimento do Dinei Avelar(o homem do placar)

Um grande abraço. Rogério

Milton disse

Mais uma vez é mostrado como o Flamengo ganha as coisas, no roubo, no golpe. E além do mais, essa história de humildade é pura lorota, só branquinhos e riquinhos jogavam. Não só no Flamengo, mas tambem nos outros clubes do Rio de Janeiro. Se fosse pelo Vasco, os verdadeiros humildes não podiam exercer o direito de jogar futebol. Vocês, com o apóio da Flaglobo são os campeões do apito amigo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O "estrelado" de Porto Alegre


História

O Cruzeiro foi fundado no dia 14 de julho de 1913. Uma agremiação que desbravou o mundo e originou as categorias de base no Rio Grande do Sul. Inicialmente, fora sugerido o nome de "14 de Julho" para o novo clube, devido ao dia de sua fundação. Porém, um dos fundadores sugeriu que se chamasse Cruzeiro.

O primeiro estádio do clube foi a Vila Cruzeiro, que estava localizada na Estrada do Mato Grosso, atual Avenida Bento Gonçalves, no Bairro Partenon. Em 1920 o Cruzeiro mudou-se para o Caminho do Meio, estádio onde ficou durante 18 anos. No ano de 1929, depois de ter conquistado a cidade por duas vezes, 1918 e 1921, conquistou o título na sua primeira participação nas finais do Estadual. Participou, depois, dos campeonatos de 1961 a 1965, 1968 a 1973, 1976 a 1979. Atualmente está na Série A do "Gauchão".

O Cruzeiro teve na sua história altos e baixos. Nos primeiros 50 anos de sua existência, foi um clube que incomodava os grandes times, chegando a ser reconhecido como a terceira força de Porto Alegre, atrás apenas de Grêmio e Internacional.

Outro período áureo foi o pioneirismo gaúcho em excursões para a Europa, Ásia e o Oriente Médio, na virada do ano de 1953 para 1954.

Depois de 11 dias viajando de navio jogaram contra times considerados grandes, como Real Madrid, quando segurou o empate em 0 X 0, Lazio, Fenerbarch, Besiktas e Galatasaray SK, além da Seleção de Israel, onde foi o primeiro time brasileiro a jogar, e da Turquia. O Cruzeiro jogou 15 partidas, venceu sete, empatou quatro e perdeu outras quatro, marcando 28 e sofrendo 20 gols e voltando com um aproveitamento de 55,55%.

A excursão foi tão capacitada que o clube voltou no ano de 1960 à terra dos desbravadores. Nesta viagem, jogaram contra times como Sevilla, Bayern Hof, Dínamo de Zagreb e outros, além de seleções como Tchecoslováquia, Olímpica da Dinamarca e Bulgária.

E voltou com um aproveitamento parecido, 54,16%, jogando 24 partidas, com 11 vitórias, seis empates e sete derrotas, marcando 39 gols e sofrendo 35. Com essa campanha, conseguiu um título, o "Torneio de Páscoa de Berlim", um campeonato importante para a época, o primeiro título intercontinental de futebol de um clube gaúcho.

Para exemplificar como a segunda excursão foi satisfatória, os dirigentes do Randers, um dos adversários na excursão, enviaram uma carta ao Cruzeiro onde eles afirmavam que nunca iam esquecer do time que o tinha derrotado.

No dia 7 de março de 1941, o Cruzeiro inaugurou o Estádio da Montanha (no bairro Medianeira), então o maior da cidade, derrotando o São Paulo FC por 1 X 0, gol de Gervásio, com mais de 20.000 pessoas presentes.

Na década de 1940 o clube faz seu grande esforço de crescimento. Em 1944 contratou o técnico húngaro Emeric Hirchl, que trouxe consigo a famosa dupla de atacantes italianos Flamini e Lombardini, que já haviam atuado pela seleção nacional, e ainda na Argentina e na Lazio, da Itália. Antigos dirigentes do clube costumavam dizer que, se o Internacional não estivesse em uma fase tão boa na primeira metade dos anos 1940, talvez hoje o Cruzeiro fosse um terceiro time grande na cidade.

Além desses títulos, o Cruzeiro conta na sua galeria com o primeiro "Torneio Internacional de Páscoa de Mar del Plata", na Argentina, em 1961, e sagrou-se o primeiro "Campeão da Taça Governador do Estado", em 1970.

A decadência do clube começou no final da década de 1960, quando o presidente Rafael Peres Borges vendeu o Estádio da Montanha para a construção de um cemitério, batizado com o nome do Papa João XXIII e localizado próximo ao antigo Estádio Olímpico Monumental, do Grêmio, no bairro Medianeira. O último jogo do Cruzeiro na Montanha ocorreu no dia 8 de novembro de 1970, com vitória do Cruzeiro por 3 X 2 sobre o Liverpool do Uruguai. Muitos torcedores deixaram o local chorando.

Na década de 1970, o clube construiu o Estádio Estrelão, na Avenida Protásio Alves, bairro Protásio Alves, inaugurado em abril de 1977. Em 1979 o futebol profissional do clube entrou em recesso, só voltando em 1991.

Em 2008, o Cruzeiro disputou duas competições: a Segunda Divisão Gaúcha e a Copa FGF. Na primeira, o Cruzeiro fez uma boa campanha na primeira fase, com 15 pontos em 10 jogos. Entretanto, na segunda fase, o time da Capital decepcionou e não ganhou nenhum jogo dos 14 a serem disputados, ficando na lanterna da chave e adiando por mais um ano a subida de divisão.

Neste mesmo ano, nas categorias de base, o clube chegou à final do Campeonato Gaúcho de Juniores, sendo derrotado pelo Internacional por 3 X 2 no placar agregado: 2 X 0 e 0 X 3. Na "Copa Lupi Martins", o Cruzeiro conseguiu se classificar à segunda fase, fazendo 20 pontos em 16 jogos e ficando em quinto do grupo; nas oitavas de final, entretanto, foi eliminado pelo Novo Hamburgo, com o placar agregado de 4 X 1 (1 X 1, 3 X 1). Em 2010, finalmente o clube voltou a principal divisão do futebol gaúcho, onde se encontra até hoje.

Títulos

Estaduais: Campeonato Gaúcho (1929); Campeonato Citadino de Porto Alegre (1918, 1921 e 1929). Outras Conquistas: Torneio Triangular de Porto Alegre (1943); Taça Cidade de Porto Alegre (1947); Torneio Extra da Cidade de Porto Alegre (1943); Torneio da Páscoa de Berlim - Alemanha (1960); Torneio Internacional de Mar del Plata (1961); Torneio Início de Porto Alegre(1943, 1951 e 1962); Taça Governador do Estado (1970); Basquete: Campeonato Gaúcho de Basquete (Masculino) (1945, 1948*, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1956, 1968, 1970, 1972 e 1973); Futebol de Salão: Campeonato Gaúcho de Futebol de Salão (1958 e 1959).

Artilheiros

Campeonato Gaúcho

1. Nestor - 1929.
2. Paraguaio - 1969 (8 gols).

O Cruzeiro desde a sua origem revelou grandes craques, como Aníbal Candiota, Moderato Wisintainer (primeiro gaúcho a jogar uma Copa do Mundo em 1930), Juvenal Amarijo, Luizinho, Irno, Claudio Danni, Alfredo Mostarda, Picasso, Valdir de Morais, Airton Ferreira da Silva, Ortunho, Batista, Espir Rivaldo, Marne Demeneghi, Mario Andrade, Jorge Andrade, Hermes, Henrique, Arlem, Pio, Vieira, Cacildo, Marino, Arceu, Miguel, Bido, Pio, Canavieira, Bezerra, Antunes (irmão do Zico), Jarbas, Daizon e João Pontes, Laoni Luz, Julio César, Heraldo, Paraguaio, Serginho, Nicola, Chico Spina, Lettieri, Itamar, Doraci, Claudio Leite, Marcelo Rosa, Djair, Vergara, Paulo Santos, Pinga, Manú, Jair Gomes, Elton Correia, Zé Luís, Michel Bastos, Diguinho, Rafael Sóbis e muitos outros.

Às camisas do Cruzeiro participaram de uma Copa do Mundo

Claro que não são só essas 19 pessoas que sabem da história. Está nos jornais da época que o Esporte Clube Cruzeiro emprestou o seu uniforme para o México em 1950.

História - Porto Alegre sediou duas partidas do Mundial de 1950. As partidas foram realizadas no Estádio Ildo Meneghetti, mais conhecido como Eucaliptos, pertencente ao S. C. Internacional. Jogaram Iugoslávia 4 X 1 México, em 28 de julho, e México 1 X 2 Suíça, em 2 de julho.

Na época, o México não utilizava o verde e branco, usava um vermelho grená muito parecido com o vermelho sangue da Suíça. A Fifa determinou que haveria um sorteio, ganho pelo México. Num gesto altruísta, a seleção mexicana cedeu à Suíça o direito de usar a camisa vermelha. Então, os mexicanos resolveram homenagear um time de Porto Alegre, porque foram bem recebidos na cidade, e pediram o uniforme de uma equipe porto-alegrense.

A sede do Cruzeiro ficava na rua Porto Alegre, onde hoje está o Cemitério João XXIII, no bairro Azenha, portanto bem próximo ao Eucaliptos, que ficava na rua Silveiro, no bairro Menino Deus. O Grêmio foi preterido porque era mais longe, lá na Mostardeiro - a avenida Goethe cruza o que seria a goleira da direita das tribunas. O Inter não poderia ceder o fardamento por ser vermelho tal qual o da Suíça.

O professor Eugênio Vasconcelos, de 55 anos, é professor de história e presidente do clube avi-azul. Na época, o Cruzeiro detinha o maior patrimônio entre os clubes da capital. Foi o primeiro clube gaúcho a ir para a Europa, destaca o professor.

Jogo A manchete do Correio do Povo do dia 2 de julho de 1950 estampava: "Porto Alegre conhecerá a equipe que empatou com o Brasil". A expectativa em torno da equipe alpina era enorme.

Os ingressos foram colocados à venda por módicos Cr$ 100,00 para as cadeiras, Cr$ 25,00 para as gerais e sócios, Cr$ 15,00 para os familiares de sócio e Cr$ 10,00 para os colegiais. Para se ter uma idéia do valor do dinheiro na época, o jornal custava Cr$ 0,80.

A partida entre Cruzeiro - ou melhor, México - e a Suíça acabou com vitória dos helvéticos por 2 X 1, gols de Bader (11min) e Tamini (45min). Casarin (88min) descontou para os estrelados mexicanos.

Preparação - Porto Alegre se preparou para receber os dois jogos da Copa do Mundo. O estádio do Internacional foi ampliado para poder acomodar 35 mil pessoas e a prefeitura doou Cr$ 500.000,00, numa bela manobra do vereador Ildo Meneghetti, que depois seria prefeito e se tornaria o patrono colorado. O clube do Menino Deus tentou conseguir verbas através de sua torcida, que não correspondeu à emissão dos bônus lançados pelo Colorado.

O gramado dos Eucaliptos teve suas dimensões aumentadas para atender às especificações da Fifa. O relvado, como dizem os portugueses, foi para 108 metros de comprimento por 72 metros de largura. Também foi necessário cercar o campo de jogo com tela, um avanço na época. Construíram-se dois túneis para acesso dos jogadores ao campo, colocaram postes para iluminação e instalaram cabines para a imprensa.

Um Gre-Nal inaugurou o "novo estádio" colorado. Lotação máxima, que não se repetiu na Copa. Em 24 de junho, o Grêmio venceu o dono do campo por 1 X 0, gol de Ariovaldo. A arbitragem foi do renomado Mister Cyril John Barrick, o juiz inglês que apitava os jogos do Campeonato Gaúcho.

O governador do Estado, senhor Valter Jobim, estava presente na inauguração. Abelard Jacques Noronha, ex-presidente colorado, esportista e playboy nas horas de folga, recebeu as seleções na "Cidade Sorriso".

A França não participou da Copa porque teria de jogar em Porto Alegre e quatro dias depois estaria em campo em Recife, Pernambuco, a mais de 3.000 quilômetros de distância. Por isso, a capital dos gaúchos só teve dois jogos no Mundial de 1950.

Saiba mais

Estádio Eucaliptos lotava em dia de clássico. Durante a Copa do Mundo de 1950 recebeu bom público. Foi uma grande festa para a sociedade de Porto Alegre.

Equipes: Suíça: Hug; Neury e Bocquet; Lusenti, Eggimann e Quinche; Tamini, Antenen, Friedlaender, Bader e Fatton. Técnico: Karl Rappan . México: Carbajal; Gutierrez e Roca; Gómez, Ochoa e Ortiz; Guevara, Flores Casarín, Borbolla e Velázquez. Técnico: Octávio Vial.

Gols: Bader (Suíça) - 11 min Tamini (Suíça) - 45 min e Casarín (México) - 88 min - Arbitragem: Ivan Eklind, Suécia; Gunner Dahlner, Suécia; Sérgio Bustamonte, Chile.

Local: Estádio Eucaliptos - Horário: 15h - Renda: Cr$ 94.700,00 - Público: 9.000 pagantes. Fonte: Nildo Júnior ) (Histórico atualizado)

Arquibancadas do novo estádio do Cruzeiro, em Cachoeirinha. (Foto: www.skyscrapercity.com)




Maquete do novo estádio do E.C. Cruzeiro, em Cachoeirinha, que poderá receber até 16 mil torcedores. (Fotos: http://www.peleiafc.com/2010/12/fotos-do-novo-estadio-do-cruzeiro-de.html)

O estádio "Estrelão". No ano de 2010, toda a área onde está localizado o estádio foi vendida para um grupo da construção civil que como pagamento pelo terreno comprometeu-se a construir um novo estádio com capacidade para 15.000 pessoas na cidade de Cachoeirinha, vizinha a Porto Alegre, na Região Metropolitana. O estádio está em fase de construção..

2010. Elenco que subiu para a elite do futebol gaúcho. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

2010. Atletas e dirigentes festejam a classificação para a Série A, do "Gauchão". (Foto: Luiz Armando Vaz - ClicRBS)

2008. Time de Juniores, vice-campeão estadual.

Formação do E.C. Cruzeiro, com Rafael Sóbis e Diguinho. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1977. (Foto:Arquivo de Ernani Campelo)

Time de 1971. Em pé: Arceu - Miguel - Renato Cogo - Wilson - Pitico e Ortunho. Agachados: Arlém - Garcia - Arnaldo - Pio e Laoni Luz, O técnico era Sérgio Helmutt Closs, o "Cará". (Foto: Arquivo do E.C. Cruzeiro)

1970. Time campeão da Copa Governador do Estado. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1970. Lance do jogo Internacional 0 X 1 Cruzeiro, realizado no Estádio beira Rio, válido pelo Campeonato Gaúcho. (Foto:Arquivo de Ernani Campelo)

Timaço do Cruzeiro no Gauchão de 1970. Em pé: Henrique - Miguel - Ortunho - Bido e Arceu. Agachados: Arlém - Arnaldo - Joãozinho - Pio e Laoni. Este time foi Campeão da Copa Governador de 1970 e quarto colocado no Gauchão daquele ano.(Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)


Time de 1969. Em pé: Valdir de Morais - Ortunho - Bido - Claudio Danni - Zico e Heraldo. Agachados: Arlém - Antunes (irmão de Zico) - Didi Pedalada - Pio e Vieira. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1969. Após treinamento no Estádio da Montanha, entre outros o zagueiro Jorge Cazemiro, o lateral Ortunho e o meia Pio. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1969. Em pé: Jarbas - Zico - Cláudio Danni - Eraldo - Silveira e Renato. Agachados: Arlém - Joãozinho - Didi - Pio e Vieira. (Foto: Arquivo do E.C. Cruzeiro)

"Cruzeiro Monumental", de 1968.

Time de 1968. Em pé: Jarbas - Zico - Cláudio - Heraldo - Silveira e Renato. Agachados: Arlém - Joãozinho - Didi Pedalada - Pio e Vieira (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1968. O centroavante Didi Pedalada, o ponteiro-esquerdo Vieira e o ponteiro-direito Arlém, durante treino no Estádio da Montanha. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Airton Ferreira da Silva, o famoso "Pavilhão" defendeu a jaqueta estrelada no Campeonato Gaúcho de 1968.

1964. Em pé: Volnei - Dirceu - Beto - João Pontes Jorge Andrade e Volmar. Agachados: Canavieira - Pitinin - Kriger - Wilson e Gitinha.



Charge com o time do Cruzeiro durante excursão à América Central em janeiro de 1962.

No Monumental de Nuñez, Tonico é o sexto de pé da esquerda para a direita. (Acervo do ex-jogador Tonico)



Time do Cruzeiro durante o Torneio de Filgueiras, na Espanha, em 1960. O time da casa, o Filgueiras, que foi derrotado pelo Cruzeiro, jogou reforçado por quatro grandes jogadores brasileiros que atuavam na Espanha e aparecem na foto Joel, Didi, Evaristo de Macedo e Vavá.


Cruzeiro de volta a Europa, em 1960. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1959. Em pé: Claudionor - Lair - Salvador - Irno - Carazinho e Nonô. Agachados: Miguel - Zé Carlos - Elario - Chagas e Tonico. (Foto:Arquivo de Ernani Campelo)

1959. Jogo festivo no antigo Estádio Torquato Pontes, em Rio Grande, no cinquentenário do F.B.C. Rio-Grandense. (Foto:Arquivo de Ernani Campelo)


1954. O time do Cruzeiro posando com a seleção de Israel no primeiro jogo de um time brasileiro no Estado de Israel em janeiro de 1954. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)





Inicio de 1954, volta do Cruzeiro da excursão a Europa e Oriente Médio.




Torcida lotou a Rua da Praia para recepcionar o Cruzeiro. (Foto: Revista do Globo)


Recepção calorosa à delegação cruzeirista em plena Praça da Alfândega, na volta a Porto Alegre. (Foto: Acervo do ex-jogador Tonico)

Foto recente do ex-jogador Tonico (De seu Acervo pessoal)

“Os brasileiros esperam por sol e campo seco no jogo de hoje, no Estádio Grüne Au. A foto mostra quatro integrantes do E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre, depois da chegada na estação da cidade de Hof” : Chagas, Tonico, Cacique e Joel. (Foto: Acervo do ex-jogador Tonico)

Em Limoges, na França, o Cruzeiro bateu a equipe de mesmo nome por 2 X 1, segundo os jornais “sob chuva e grossa pancadaria”. A Folha Esportiva anotava que a partida terminou em meio a uma confusão, quando o zagueiro Henri Kowal, do time francês disse ter sido atacado por vários brasileiros. “Foram só uns empurrões. Os repórteres gostam de enfeitar”, minimizou Tonico. (Acervo do ex-jogador Tonico)

Uma das formações do Cruzeiro na excursão a Europa. Em pé: Luiz Torres - Nonô - Tonico - Salvador II - Ivo Meyer e Candinho. Agachados: Abrahão Lerman (massagista) - Tesourinha II - Raul Cagliari - Sérgio - Cará e Elálio. Foto: Acervo do ex-jogador Tonico)





1947.Campeão da "Copa Cidade de Porto Alegre). (Foto: Kleber Vargas Júnior)

Clássico Inter-Cruz em 1945 no estádio da Timbaúva. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Troca de gentilezas antes de um jogo. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Tesourinha II. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1959. Estádio da Montanha, clássico Inter-Cruz. Goleiro Irno defende, em jogo finalizado 1 X 1 (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Clássico Inter-Cruz em 1945 no estádio dos Eucaliptos. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Time que enfrentou o Real Madrid. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)




1953. Time do Cruzeiro que excursionou a Europa. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

Excursão do E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre à Europa e Oriente Médio, em 1953

Resultados dos jogos disputados

08-11-1953 - Cruzeiro 0 X 0 Real Madrid, em Madri – Espanha
11-11-1953 - Cruzeiro 0 X 4 Toulouse, em Toulouse – França
22-11-1953 - Cruzeiro 6 X 2 Lausanne Sports, em Lausanne – Suíça
25-11-1953 - Cruzeiro 0 X 0 Torino, em Turim – Itália
02-12-1953 - Cruzeiro 0 X 0 Lázio, em Lázio – Itália
08-12-1953 - Cruzeiro 2 X 1 Maccabi Tel-Aviv, em Tel-Aviv – Israel
11-12-1953 - Cruzeiro 1 X 0 Maccabi Petach-Tikva, em Petach – Israel
15-12-1953 - Cruzeiro 5 X 0 Hapoel Haifa, em Haifa – Israel
17-12-1953 - Cruzeiro 0 X 0 Seleção de Israel, em Tel-Aviv – Israel
19-12-1953 - Cruzeiro 0 x 2 Besiktas, em Beskitas – Turquia
20-12-1953 - Cruzeiro 1 X 2 Seleção da Turquia, em Istambul – Turquia
24-12-1953 - Cruzeiro 2 X 5 Fenerbahçe, em Ancara – Turquia
27-12-1953 - Cruzeiro 3 X 2 Galatasaray, em Ancara – Turquia
03-01-1954 - Cruzeiro 4 X 2 Espanyol, em Barcelona – Espanha
06-01-1954 - Cruzeiro 2 X 0 Espanyol, em Barcelona – Espanha

Resumo

15 jogos; 7 vitórias; 4 empates; 4 derrotas; 26 gols marcados; 20 gols sofridos; saldo mais 6.

Amistoso com a Seleção Uruguaia em 1952, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Em pé: Foguinho (técnico) - Laerte III - Machado (torcedor) - Deoli - Jarico - Nardo - ??? e Abrao Lhermann. Agachados: Casquinha - Hoffmeister - Ferraz - Huguinho - Rui e Xisto. (Foto:Arquivo de Ernani Campelo)

Orceli, jogador do Cruzeiro em 1952.

1952. Equipe do Cruzeiro: Em pé: Valdão - Laerte Terceiro - Dioli - Danton - Laerte Segundo e Leo. Agachados: Rubens Hoffmeister - Nardo - Orcelli - Casquinha e Jarico. (Foto: terceirotempo.ig.com)

Apenas dois clubes de futebol possuem a primazia de terem participado, de alguma forma, da Copa do Mundo. O primeiro foi o Cruzeiro, na Copa de 1950, e o segundo é um clube argentino na Copa do Mundo de 1978.

Os dois clubes emprestaram os seus uniformes para seleções nacionais. Na Copa do Mundo de 1950, a Seleção do México iria enfrentar a Suíça no estádio dos Eucaliptos. Como as duas seleções tinham camisas muito parecidas, os mexicanos pediram o uniforme estrelado emprestado e jogaram com as camisas do Cruzeiro, como demonstra a foto.





1945. Vice-campeão gaúcho. (Foto: Arquivo de Ernani Campelo)

1945. Excursão ao Paraná. Visita a sede do Coritiba. (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

No velho estádio Joaquim Américo, antes de um jogo contra o Atlético Paranaense. No time do Cruzeiro, agachados, aparecem os italianos Flamini e Lombardini, que jogaram na Lazio, na Argentina e chegaram ao Cruzeiro em 1944 com o técnico húngaro Emeric Hirschl. (Acervo do E.C. Cruzeiro)

A temporada do São Paulo F.C., em Porto alegre

Transcrição do artigo publicado na revista Esporte Ilustrado, nº 158, de 17 de abril de 1941, quando o São Paulo F.C. foi convidado à inaugurar o estádio do E.C. Cruzeiro, de Porto Alegre - então forte time gaúcho. E, como perceberão, não se podia dizer o mesmo do time paulista.

Após as brilhantes exibições do Gymnasia y Esgrima, de Buenos Aires, foi dado a conhecer ao público desportivo portalegrense o quadro do São Paulo F. C. Vencedores dos "mens-sana" por larga contagem os tricolores paulistas eram tidos como grandes adversários dos clubes gaúchos.

Esperava-se, mesmo, empolgantes partidas. Nada disso, porém, aconteceu. Porque? O São Paulo em suas duas exibições não apresentou bom futebol. Foi derrotado em ambas as partidas pela diferença mínima é bem verdade, mas convenhamos que, dos seus adversários, ao Cruzeiro faltou o arremate e o Internacional cansou no início do segundo tempo. Não fossem estes os defeitos dos clubes porto-alegrenses e os paulistas regressariam com o amargor de duas graves derrotas. Vamos resumir as duas partidas:

Cruzeiro X São Paulo

Para a inauguração de seu novo estádio o Cruzeiro convidou o São Paulo F. C. Depois de uma imponente parada atlética houve diversas cerimônias sendo por fim entoado o Hino Nacional por todos os assistentes. Com o pontapé inicial, dado pelo secretário das Obras Públicas, foi dado início à partida, tendo os dois quadros a seguinte constituição:

São Paulo: King - Fiorotti - Squarza - Lola - Walter - Orozimbo - Bazzoni - Teixeirinha - Emédio (sic) - Remo (Jofre) - Novelli. Cruzeiro: Marne - Só - Coelho - Ferrari (Zezé) - Wiezer - Canali - Saladura - Bruno - Louzada (Rico) - Rey - Gervásio.

A partida transcorreu algo movimentada, destacando-se nos dois quadros os seguintes players: Só - o melhor dos 22 em campo - Canali - Ferrari - Ruy [antes escrito Rey, n/t] - King - Fiorotti - Orozimbo e Remo.

O único gol da tarde foi assinalado aos 36 minutos do 2º tempo por Gervásio, que se aproveitou de uma defesa parcial de King. Cruzeiro: 1 X 0 São Paulo. Público: Calculado em 20.000 pessoas. Renda: 30:000$000.

Internacional X São Paulo

Este jogo foi realizado quarta-feira à noite. Os colorados gaúchos iniciaram o jogo com um apetite de leão. Permaneceram durante os primeiros dois minutos bombardeando o arco de King. Aos 4 e aos 9 minutos Carlitos atingiu as redes do irmão de Teleco(King era irmão do famoso jogador do Corinthians).

Depois destes 13 minutos sufocantes os paulistas se refizeram e finalmente aos 20 minutos Teixeirinha assinalou bonito gol. Mas logo após Carlitos - sempre ele – marcou em chute enviesado o terceiro gol do Internacional, num verdadeiro "frango" de King. O primeiro tempo terminou com 3 X 1 no placar.

Na segunda fase, Brandão, que vinha sendo o grande esteio dos colorados, cansou e, ao que parece, contagiou seus companheiros que nada mais fizeram. Só então a assistências percebeu que além do Internacional havia outro quadro no campo. Sim, porque aí começou a se locomover uma máquina acionada por Lola, agora como chave do quadro.

E esta máquina pressionava cada vez mais, a despeito dos esforços de Alfeu e, notadamente, de Pedrinho. Aos 25 minutos, por fim, Teixeirinha trouxe a bola até as proximidades do arco, de onde, então, fulminou Rubens. 3 X 2 e esperanças de um empate para os paulistas. A máquina que varava o centro do campo era, porém, inofensiva dentro da área e o escore manteve-se inalterado até o fim.

Valores: Remo foi a maior figura em campo, a despeito de seu tamanho. Seguiram-lhe em ordem: Brandão, Orozimbo, Sílvio Pirillo, Carlitos, Alfeu e Teixeirinha. Juiz: Alvaro Silveira. Atuou regularmente ambas as partidas do São Paulo em Porto Alegre. Renda: Cerca de 19:000$000.

Quadros: Internacional: - Rubens; Alfeu e Risada; Mascrinha (Nenê), Brandão (Nick), Pedrinho; Tesourinha, Russinho, Silvio Pirillo, Rui (Castillos) e Carlitos. São Paulo: - King; Fiorotti e Squarza; Lola (Zachlis), Walter (Lola - !!! Voltou ao jogo) e Orozimbo; Bazzoni, Teixeirinha, Hemedio, Remo e Paulo (Novelli).

1941. Cobertura jornalistica da festa inaugural do Estádio da Montanha. (Foto: Acervo do São Paulo F.C.)

O velho Estádio da Colina Melancólica. (Foto: Arquivo do E.C. Cruzeiro)

O velho e histórico Estádio da Montanha.

1941. Lance do jogo inaugural do Estádio da Montanha, entre E.C. Cruzeiro X São Paulo F.C. Foto: Acervo do São Paulo F.C.)

1941. Lance do jogo inaugural do Estádio da Montanha, entre E.C. Cruzeiro X São Paulo F.C. Foto: Acervo do São Paulo F.C.)

1941. Solenidade no centro do gramado, antes do jogo E.C. Cruzeiro X São Paulo F.C., na inauguração do Estádio da Montanha (Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro)

1941. Sociais da "Montanha" lotadas, na inauguração do estádio.

1941. Convite para inauguração do Estádio da Montanha.(Foto: Acervo do E.C. Cruzeiro.)

1929. Campeão estadual: Em pé: Torres – Campão -  Germano – Nélson – Chico – Espirro e Totte. Agachados: Salatino – Ferreira – Emílio e Hugo. (Foto: Arquivo de Ernani Campelo)