quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A história das Copas do Mundo


FRANÇA - 1938



A terceira Copa do Mundo

Os delegados franceses apelaram pesado para a emoção e, para agradar a Jules Rimet, a Fifa decidiu realizar a Copa de 1938 no país, para tristeza dos argentinos.
Em 13 de agosto de 1936, durante a Olimpíada de Berlim, a Fifa se reuniu no prédio da Opera Kroll para decidir a sede da Copa seguinte.

Embora a entidade já contasse com 51 paises filiados, os votantes eram apenas 23. Lá pelas tantas, a reunião ganhou um clima emocional: o delegado da Federação Francesa pediu a palavra e lembrou aos presentes os grandes esforços de dois patrícios – Henri Delaunay e Jules Rimet – para que a Copa do Mundo se tornasse realidade. Assim, como homenagem a eles, nada mais justo do que dar a seu país o direito de sediar o mundial de 1938. E, com Delaunay e Rimet ali, presentes à reunião, os delegados se sentiram constrangidos em votar contra a proposta gaulesa.

Feitas às contas, a França teve a maioria absoluta dos votos, 19. Argentina recebeu 3 e a Alemanha 1. Em sinal de protesto, os delegados argentinos abandonaram o congresso. E, um ano e meio mais tarde, ainda ofendidos, tomaram a decisão de não participarem da disputa nos gramados. Em 1937, três novas deserções: Inglaterra – que continuava teimando em considerar a Copa do Mundo um torneio sem expressão – Espanha – metida numa sangrenta guerra civil – e Uruguai – alegando não ter perdoado os europeus pelo boicote imposto a Copa de 1930.

Teria de haver eliminatórias para as 16 vagas. Brasil e Argentina disputariam a vaga. Até que, em 5 de abril de 1938, dia do sorteio dos grupos para a fase final, na França, a Fifa considerou que o Brasil estava classificado. E determinou que a Argentina teria de disputar um jogo de pré-qualificação contra Cuba, vencedora da zona centro-americana.

Argentina deu a impressão de concordar, tanto que o jogo constou da tabela oficial da Copa e estava marcado para o dia 31 de maio, em Paris. Finalmente, em 10 de abril, os argentinos enviaram um telegrama a Fifa comunicando que estava mesmo fora da Copa. A decisão provocou ferozes manifestações de descontentamento nas ruas de Buenos Ayres.

Depois das frustrações de 1930 (por causa do bairrismo de paulistas e cariocas) e 1934 (culpa total do tal profissionalismo), finalmente a Seleção brasileira pôde contar com todos os melhores jogadores e ainda teve tempo para se preparar.

Satisfeito com o trabalho de Ademar Pimenta no Sul-Americano de 1937, a CBD o manteve como técnico. Bem intencionado, porém não muito firme nas decisões, ele era vitima fácil das pressões de clubes e dirigentes na escalação do time. A seleção treinou 12 dias no Rio de Janeiro e duas semanas na estação de águas da cidade de Caxambu. A CBD lançou a Campanha de Selo.

Foram emitidos 100.000 selos com a frase “Ajudar o Scratch é dever de todo brasileiro”. Cada um era vendido a 500 réis, o que resultou numa arrecadação total de 50 contos de réis para as despesas da Seleção na França.

Num sábado, 30 de abril de 1938, a seleção brasileira embarcou no Rio no navio britânico Arlanza. Apesar da chuva forte que caia, uma pequena multidão foi à Praça Mauá se despedir dos craques brasileiros. Dois dias depois, na primeira escala da viagem, em Salvador, todos fizeram um treino no campo da Graça com um publico recorde em jogos na cidade. A segunda parada foi em Recife, mas não houve treinamento.

De lá o Arlanza cruzou o Atlântico, fazendo uma escala técnica em Dacar, na África, antes de ancorar em Marselha no dia 15 de maio, 20 dias antes da estréia na Copa. De Marselha a delegação brasileira seguiu de trem até a cidade de Paris onde se hospedaram nos hotéis Saint Germain e Henri IV. Para a maioria dos jogadores, o deslumbramento foi total: Paris era a cidade mais famosa e mais requintada do mundo, um luxo mesmo.

Desde do fim de década de 20 algumas emissoras de rádio já apresentavam flashes de partidas de futebol, informando em intervalos regulares o andamento da partida. Mas a primeira transmissão integral (ou pelos menos a primeira bem documentada) ocorreu no dia 19 de julho de 1931. Do campo do São Paulo da Floresta, Nicolau Tuna transmitiu pela rádio Educadora Paulista a vitória por 6x4 da seleção paulista sobre a paranaense pelo 8º campeonato brasileiro de futebol.

Por sua habilidade de falar ininterruptamente, dando a impressão de que nem sequer tomava fôlego entre uma frase e outra, Tuna ficou conhecido nacionalmente como “speaker metralhadora”.
Em 1936 foi realizada a primeira transmissão internacional. Em 27 de dezembro, diretamente de Buenos Ayres e usando a freqüência de ondas curtas, Gagliano Neto narrou pela rádio Cruzeiro do Sul, de São Paulo, a vitória do Brasil sobre o Peru pelo campeonato sul-americano.

Nesse dia Gagliano Neto introduziu outra grande novidade nas irradiações esportivas: o comentarista. Até então, no intervalo do jogo as emissoras ficavam tocando musica, até os times voltarem ao gramado para a etapa complementar. Gagliano Neto decidiu levar para a Argentina o gaúcho Ary Lund, que preencheu o intervalo recapitulando as jogadas do primeiro tempo. Mas a novidade não pegou na Copa de 1938.

A vitória do Brasil sobre a Polônia por 6x5, em Estrasburgo, foi o primeiro jogo de Copa do Mundo transmitido para o Brasil.O speaker foi Gagliano Neto, da rede Byington, formada pelas rádios Clube do Brasil PRA-3 e Cruzeiro do Sul PRD-2 , ambas do São Paulo, e mais suas filiais Cosmos PRE-7 r Cruzeiro do Sul PRB-6 (ambas do Rio de Janeiro). A rádio Clube de Santos- PRB-4 entrou como emissora ASSOCIADA e, à medida que a seleção avançava no mundial, outras estações foram se integrando ao grupo.

Nas principais cidades, alto-falantes eram instalados em locais estratégicos, ao ar livre, pra que os torcedores pudessem acompanhar a disputa. Apesar de existirem 350.000 mil aparelhos receptores no Brasil, ter um em casa ainda era privilégio das elites. O sucesso da transmissão da Copa da França fez com que praticamente todas as emissoras passassem a dedicar espaço ao futebol em sua programação. (Fonte: Museu dos Esportes)



Morre último campeão mundial de 1938.

O ex-jogador Pietro Rava, lateral-esquerdo da seleção italiana campeã mundial em 1938, morreu no dia 5 de nevembro de 2006, aos 90 anos. Nascido no dia 20 de janeiro de 1916 em Cassine, província de Alessandria, Rava formou com Alfredo Foni uma célebre dupla de laterais na Juventus e na seleção italiana.
Formado pela equipe de Turim, o defensor participou, com apenas 20 anos, da seleção que conquistou em Berlim a única medalha de ouro olímpica da história do futebol italiano, em 1936.
Campeão da Copa da Itália em 1938 e 1942 com a Juventus, Rava tornou-se capitão da equipe em 1947, e se despediu com o título nacional da temporada 1949/50 antes de jogar pelo Novara nos dois últimos anos da carreira.
Rava era o último sobrevivente da seleção campeã de 1938. O título foi conquistado na França com uma vitória por 4 a 2 sobre a Hungria, na final em Paris. A Itália venceu Noruega, França e Brasil para chegar à decisão.


Italianos comemoram título.
Zsengeller, da Hungria.
Lance do jogo Itália X Hungria.
Capitães Meazza, Itália e Sarosi, Hungria e o árbitro Pierre George Louis Capdeville.
Jogadores da Itália e da Hungria perfilados, antes do jogo final, vencido pelos italianos por 4 X 2. (Fonte Livro Todas as Copas do Mundo, de Orlando Duarte)
O presidente Lebrun, cumprimenta os jogadores italianos. Ao seu lado, Jules Rimet. (Fonte Livro Todas as Copas do Mundo, de Orlando Duarte)
Hungria 5 X 1 Suiça.
Surpresa: Suiça 4 X 2 Alemanha
Capitães de Alemanha e Suiça, se cumprimentam no centro do gramado, antes do jogo entre ambos.
Capitães de Alemanha X Suíça.
Seleção da Alemanha faz saudação nazista.
Leônidas encantou o mundo.
Italiano Voici Piola passa pela dupla marcação do Brasil, na semifinal do Mundial. A Itália venceu por 2 a 1.
1938 - Valter defende, Domingos observa e o italiano tenta a cabeçada. O Brasil perdeu por 2 X 1.(Fonte Livro Todas as Copas do Mundo, de Orlando Duarte)
Lance do jogo Itália X Brasil.
Capitães de Itália X Brasil antes do jogo.
Outro lance de Brasil X Tchecoslováquia.
Lance de Brasil X Tchecoslováquia.
Seleção Brasileira.
Lance do jogo Brasil X Polônia.

Jogadores da seleção brasileira tocam violão durante folga na França (Fonte Arquivo FolhaImagem)
Seleção Brasileira na França.
Seresta brasileira a bordp do navio "Arlanza", na viagem para a França.
Uniforme utilizado pela Seleção Brasileira na Copa de 1938. (Fonte: Site da CBF)


O Brasil levou 22 jogadores

WALTER de Souza Goulart (Flamengo).
BATATAIS Algisto Lorenzato (Fluminense).
NARIZ Álvaro Cançado Lopes (Botafogo).
DOMINGOS DA GUIA Antonio da Guia (Flamengo).
Artur MACHADO (Fluminense).
JAÙ Euclydes Barbosa (Vasco).
Hermínio Américo de BRITO ( América).
MARTIM Mércio da Silveira (Botafogo).
ZEZÉ PROCOPIO José Procópio Mendes (Botafogo).
José Augusto BRANDÃO (Corinthians).
ARGEMIRO Pinheiro da Silva (Portuguesa Santista).
AFONSINHO Afonso Guimarães da Silva (São Cristóvão).
PATESKO Rodolfo Barteczko (Botafogo).
José PERÁCIO Berjun (Botafogo).
José dos Santos LOPES (Corinthians).
LEONIDAS DA SILVA (Flamengo).
HERCULES de Miranda (Fluminense).
ROMEU Pelliciari (Fluminense).
TIM Elba de Pádua Lima (Fluminense).
ROBERTO Emilio da Cunha (São Cristóvão).
NIGINHO Osvaldo Dionizio Fantoni (Vasco).
Comissão Técnica -
Chefe da delegação: José Maria Castello Branco.
Superintendente: Irineu Chaves.
Jornalista: Afrânio Vieira.
Represente no Congresso da Fifa: Célio de Barros.
Locutor: Leonardo Gagliano Neto.

Craques italianos recebidos por Mussolini, que deu todo o apoio para a seleção do país. (Fonte Livro Todas as Copas do Mundo, de Orlando Duarte)
Jules Rimet, ajudado por seu neto realiza o sorteio dos grupos. (Fonte: Fifa News)

Estádio Olímpico de Colombes, Paris (Fonte: elkilometro.com)
Onze estádios em dez cidades foram escolhidos para a Copa do Mundo de 38, na França. Apenas o estádio Gerland, em Lyon, não teve jogos por causa da desistência dos austríacos. O palco mais importante do mundial era o estádio Olímpico de Colombes, nos arredores de Paris, construído em 1907 e usado nos Jogos Olímpicos de 1924, na capital francesa. Com capacidade para 60 mil torcedores, o estádio recebeu a final entre Itália e Hungria e as partidas da França na 1ª fase e nas quartas de final. Hoje, com capacidade menor e chamado de Yves Du Manoir, homenagem a um atleta e aviador, o local é usado para jogos de futebol e rúgbi. (Fonte: Site Histórias das Copas

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A história das Copas do Mundo


ITÁLIA - 1934


Sob o domínio do Partido Fascista, a Itália aproveitava cada espaço para fazer propaganda das suas idéias. Assim, o cartaz da Copa mostrava um jogador com o braço erguido, na saudação característica dos fascistas. Temerosa da reação em outros países, a FIFA conseguiu que os italianos criassem outro
cartaz, com a imagem mais neutra, que acabou entrando para a história
com a derrota do movimento fascista na Segunda Guerra Mundial.
A Copa da política

A Copa do Mundo de 1934 foi um reflexo do momento político que o mundo estava passando. A competição foi organizada pela Itália e foi um alvo de Mussolini para mostrar a força de sua nação e do fascismo. O "Duce" seguiu um planejamento feito pelos italianos desde o ano de 1929 e conseguiu trazer a competição para o país depois de oito congressos da Fifa. O líder político comparecia aos estádios e recebia as homenagens do público no mesmo tom que os astros do futebol.

O torneio foi dominados pelas seleção européias, que tinham 12 representantes. Todos os times das quartas-de-final eram da Europa. Brasil, Egito, Estados Unidos e Argentina não conseguiram montar times competitivos e saíram da Itália sem nenhuma vitória. O Uruguai resolveu não participar da Copa. Os atuais campeões ficaram irritados com a falta de apoio das seleções européias no Mundial de 1930. A Celeste Olímpica já não tinha a mesma força dos títulos olímpicos (1924 e 1928) e da conquista da Copa do Mundo de 1930.

Forma de disputa

A Copa de 1934 foi disputada por 16 equipes que disputaram partidas eliminatórias em quatro fases (oitavas, quartas, semi e final). Se a partida terminasse empatada no tempo normal e na prorrogação, a organização da competição promovia uma partida desempate.

Camisas negras

Segundo alguns, o árbitro sueco que apitou a semifinal e a final teria se encontrado com Mussolini antes das partidas e favorecido o time da casa nas duas partidas. A Itália venceu a Tchecoslováquia na final por 2 x 1. Detalhe: os jogadores italianos entraram em campo usando camisetas pretas, semelhantes ao uniforme usado pelas milícias de Mussolini (os fascistas italianos ficaram conhecidos como "camisas negras").

Não bastasse a exploração política da vitória da seleção italiana, o terceiro lugar foi disputado entre a seleção da Alemanha nazista e a da Áustria, terra natal de Hitler (apesar de ter se tornado chanceler da Alemanha, Hitler era austríaco, e não alemão). Resultado do jogo: vitória alemã (3x2).

Seleção da Itália, campeã mundial de 1934.
Vittorio Pozzo, técnico campeão pela Itália. (Fonte: Popper Fotos)
Giuseppe Meazza, o grande craque italiano. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Vittorio Pozzo e Giuseppe Meazza. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Tchecoslovaquia, vice-campeã mundial de 1934. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Festa italiana após a final. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Final, gol de Schiavio. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Mais um lance do jogo final. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Lance do jogo final. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Cumprimentos antes do jogo final (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Preparativos no meio de campo, para o jogo final. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Seleção Italiana perfilada antes do jogo final. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Capitães das duas seleções no jogo final: os goleiros Combi, da Itália e Planicka, da Tchecoslovaquia. (Fonte: Livro "Todas as Copas do Mundo", de Orlando Duarte)
Os goleiros Combi, da Itália e Zamora, da Espanha. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Bican marca o terceiro gol da Áustria, na vitória de 3 X 2 sobre a França. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Medalha oferecida ao atleta brasileiro Waldemar de Britto.
Um lance do jogo Espanha 3 X 1 Brasil. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Lance do jogo Brasil 1 X 3 Espanha. (Fonte: Brazil in the World Cups)
Leônidas da Silva, o "Homem Borracha", fez apenas um gol em em 1934. (Fonte: Livro "Todas as Copas do Mundo", de Orlando Duarte)
Seleção Brasileira entrando em campo.
Seleção dos Estados Unidos. (Fonte: Popper Fotos)
Seleção do Egito. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Seleção do Brasil. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
O Brasil na Copa de 34
A participação brasileira na segunda edição da Copa do Mundo, em 1934, na Itália, sofreu com brigas políticas no futebol nacional. A CBD (Confederação Brasileira de Desportos) estava em conflito com as demais federações regionais e, por isso, a base do time selecionado tinha 11 jogadores do Rio de Janeiro, sendo nove do Botafogo e dois do Vasco.

Apenas seis jogadores de outros estados, incluindo um que atuava fora do país, foram convocados. Destes, quatro defendiam o São Paulo, um jogava pelo Grêmio e outro pelo Nacional, do Uruguai.

O sistema de disputa da competição previa a participação de 16 seleções e todos os jogos seriam eliminatórios. Ou seja, após 15 jogos seria conhecido o grande campeão.

O Botafogo mantinha boas relações com a CBD. O clube recebeu da entidade incentivos financeiros para convencer seus atletas a servirem à pátria nos campos do velho continente.

Fatos interessantes marcaram a passagem da seleção brasileira pela Itália. Pode ser citado, por exemplo, a viagem de navio, que durou duas semanas. No local, a comida era farta e os jogadores acumularam uns quilinhos a mais.

Outra curiosidade diz respeito ao jogador Filó. Ele começou sua carreira no Corinthians e conseguiu uma transferência para a Lazio, da Itália, onde ganhou a alcunha de Brasilázio, devido à série de contratações de brasileiros pela equipe romana. Ele foi o primeiro brasileiro a conquistar um Mundial.

O técnico Luis Vinhaes convocou os seguintes jogadores para a disputa da competição:
Pedrosa (Botafogo)
Germano (Botafogo)
Tinoco (Vasco)
Silvio Hoffman (São Paulo)
Luiz Luz (Grêmio)
Otacílio (Botafogo)
Martin (Botafogo) Ariel (Botafogo)
Cannali (Botafogo) Valdir (Botafogo)
Luizinho (São Paulo) Waldemar de Brito (São Paulo)
Armandinho (São Paulo) Dobbert (Botafogo)
Átila (Botafogo) Leônidas (Botafogo)
Patesko (Nacional-URU)

Seleção da Bélgica. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Seleção da Áustria. (Fonte: Site "Storie di Calcio)
Seleção da Argentina. (Fonte: Popper Fotos)
Estádio Littorale, um dos palcos da Copa de 1934.


Jogadores da Seleção do Brasil treinam no navio, na viagem para a Itália. (Fonte: Brazil on the World Cups)
Vinte e um atletas brasileiros viajaram no dia 12 de maio, a bordo do navio "Biancamano", numa desconfortável e monótona jornada até o porto italiano de Gênova.

Desta vez, embarcou um técnico chamado Luiz Vinhaes. Carlito Rocha seguiu como arbitro e delegado. Francisco de Paulo era o tesoureiro e José Caribé da Rocha era o jornalista. A viajem durou onze dias e todos chegam cansados e sentindo ainda os efeitos dos enjôos sofridos durante o longo percurso, que teve uma parada em Barcelona para apanhar os jogadores da seleção espanhola.