terça-feira, 7 de março de 2017

Futebol em charges (2)

Copa 1958 - Suécia




A Copa de 1958 foi de Feola e do "Marechal da Vitória", Paulo Machado de Carvalho. O Brasil chegou a Suécia com pinta de conquistador, como Pelé, cheio de majestade na caricatura de Carlos Estevão.

Feola veio do futebol paulista e conseguiu montar pela primeira vez uma Comissão Técnica de verdade, com preparador físico, supervisor e até um psicólogo. Com Pelé e Garrincha na seleção, foi sopa no mel. Só que os cartunistas não entraram no clima de ufanismo e bateram sem dó na carona que os políticos pegaram na conquista de nosso primeiro Campeonato Mundial (5 X 2 contra a Suécia na final).

A histórica chargista do "Estadão", Hilde Weber, desenhou o presidente Juscelino Kubtschek bebendo na "Taça Jules Rimet". Théo ironizou a fila de políticos atrás do jogador brasileiro - "Os donos da Copa".

O grande destaque foi a sacada de Lan, que desenhou pela primeira vez o time campeão inteirinho, ao lado do técnico, no "O Globo". Desde então, a mídia adotou a ideia, que virou tradição em todos os campeonatos. Lan acabou abrindo mercado para o cartun nacional.

Dentre as charges sobre os jogos da Copa, destaca-se a ilustração de Théo, que colocou o jogador brasileiro tirando um sarro do famoso goleiro da Rússia, Yashin, logo no primeiro jogo do Brasil na competição: "Isso é que é "Cortina de Ferro? Na minha terra nós chama isso "penera".

Pelé. (Charge de Carlos Estevão, na revista "O Cruzeiro" - 1958)

Bellini. Charge de Mécio Caffé, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", em março de 1959.

Charge de Théo, publicada na revista "A Careta", em 1958.

Charge de Appe, publicada na revista "O Cruzeiro", em 1958.


Didi. Charge de Mécio Caffé, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", em maio de 1959.

O primeiro a acreditar no futuro maior craque de nosso futebol foi o cartunista Dino, quando fez a primeira caricatura de Pelé.Charge de Dino publicada no jornal "Tribuna de Santos", em junho de 1957.

Charge de Sampaulo, publicada no jornal "Diário de Notícias", em 1958.


Théo criou um personagem simbolizando o jogador brasileiro. Tinha os louros da vitória na cabeça e corria dos políticos. (Charge publicada na revista "A Careta" - 1958)

Charge de Théo publicada na revista "A Careta" - 1958

"Isso que é cortina de ferro? Na minha terra nóis chama isso penera". (Charge de Théo publicada na revista "A Careta" - 1958)


Charge de Marink publicada no "Jornal do Brasil" em 1958.

Presidente Juscelino Kubtschek bebendo na "Taça Jules Rimet". (Charge de Hilde Weber, publicada no jornal "O Estado de São Paulo", em 1958)

Na parte superior: Zito, Castilho, Bellini, Gilmar, Mauro, Nilton Santos e Zózimo. Abaixo: De Sórdi e Orlando. Mais abaixo: Mário Américo, Djalma Santos, Didi, Moacir, Oreco, Dida, Dino e Pepe. No final: Garrincha, Joel, Mazola, Vavá Pelé, Zagalo e Feola. (Charge de Lan publicada no jornal "O Globo", em junho de 1958).

Copa 1954 - Suíça




Durante os preparativos para a Copa de 1954, foi constatado que até o uniforme da Seleção Brasileira precisava ser reformulado após a derrota na Copa anterior. A CBD resolveu, então, realizar um concurso para a escolha de um novo "traje" para a equipe.

O chargista gaúcho Aldyr Garcia Schlee, de 19 anos, criou a camisa canarinho que se tornaria famosa. O time contava com os titulares Castilho, Djalma Santos, Nilton Santos, Brandãzozinho, Pinheiro, Bauer, Julinho, Humberto, Índio, Didi, Maurinho e o técnico Zezé Moreira.

Ganhamos por 5 X 0 do México, empatamos com a Iugoslávia em 1 X 1 e perdemos da Hungria por 4 X 2, amargando o sexto lugar na Suíça.


Djalma Santos foi o maior destaque da nossa Seleção em 1954. (Charge de F.S. Heitor, publicada no jornal "ÚLtima Hora", em 1954)


Futebol, o Brasil em campo. (Charge de Aldyr Garcia)


Em pé: Djalma Santos, Eli do Ampáro, Nilton Santos, Brandãozinho, Castilho e Pinheiro. Agachados: Julinho Botelho, Didi, Baltazar, Pinga e Rodrigues Tatu. (Charge de Moreira, publicada no jornal "A Gazeta Esportiva", de 15 de junho de 1954)


Charges de Messias publicadas no jornal "A Gazeta Esportiva", em 22 de março, 3 e 5 de junho e 2 de julho de 1954.


Na ordem: Dequinha, Sabará, Zózimo, Gilmar, Roberto, Paulinho Almeida, Pavão, Valter, Paulinho, Álvaro, Maurinho, Didi, Escurinho, Cabeção, Nilton Santos, Canhoteiro, Larry e Djalma Santos. (Charge de Lan, publicada na revista "Manchete Esportiva", em 1956)


"Vejam só, eu que sou o rei da chave não acerto com a fechadura". Nássara não perdoou e colocou o técnico do Brasil, Zezé Moreira, bêbado, sem encontrar o buraco da fechadura e sem rumo na Seleção. (Charge publicada no jornal "Última Hora", do Rio de Janeiro - 1964)

Copa 1950 - Brasil




Os brasileiros davam como certa a vitória na Copa de 1950. A cartunista Hilde Weber retratou bem esse clima de otimismo. O time comandado por Zizinho fez 4 X 0 contra o México, empatou em 2 X 2 contra a Suíça, bateu a Iugoslávia por 2 X 0, a Suécia por 7 X 1 e a Espanha por 6 X 1

Quem poderia imaginar o fiasco do time perder a final, em casa, para o Uruguai por 2 X 1, diante de um público de 200 mil pessoas no Maracanã? Aconteceu. O goleiro Barbosa foi um dos crucificados, como mostrou a charge de Nássara.

Punido eternamente, Barbosa costumava dizer: "Isso não passa. Se eu fosse um bandido, já teria cumprido minha pena". A decepção do povo foi tamanha que, que J. Carlos, o maior dos cartunistas, retratou o presidente Dutra em meio a multidão desolada.

Charge de Hilda Weber, jornal "Tribuna da Imprensa", 1950.

Charge de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 1 e 2 de junho de 1950.

Charge de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 1 e 2 de junho de 1950.

A tradição de figurinhas em balas continuava. E as "Bals Futebol" eram o maior sucesso para as multidões de fãs do futebol. (Charge: Mécio Caffé - Balas Futebol - 1950)


A construção do então maior estádio de futebol do mundo, o Maracanã. (Charge de Lorenzo Mola, para o "Jornal dos Sports" - 1950)

Charge de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 2 de junho de 1950.

Brasileiro: "Mano a mano, companheiro. Você venceu em 30 e eu vou vencer em 1950". O Uruguai: "Está para usted, companhero". Charge de Messias, publicada no jornal "Gazeta Esportiva", de 3 de junho de 1950.


Charge de Nássara, publicada no jornal "Última Hora", do Rio de Janeiro, em 18 de setembro de 1951.

Tudo ia bem até que, na final, o goleiro Barbosa deixou passar o segundo gol uruguaio. Os torcedores acharam que tinha sido um frango. O pobre goleiro, sem culpa, foi perseguido por essa cobrança até seus últimos dias de vida. Comoção geral que J. Carlos soube retratar como ninguém em seus desenhos. (Fonte: J. Carlos, na revista "A Careta", de 19 de agosto de 1950)

segunda-feira, 6 de março de 2017

Ferro Carril, de Uruguaiana


RESUMO HISTÓRICO

O Esporte Clube Ferro Carril é uma agremiação da cidade de Uruguaiana (RS). O alvirrubro foi fundado no dia 1º de Março de 1916, e a sua sede fica localizada na Rua Domingos de Almeida, s/n – Uruguaiana. O Estádio Joal de Lima Silva é o local onde o E.C. Ferro Carril manda os seus jogos.

No currículo o Ferro Carril possui o vice-campeonato Gaúcho da Série B em 1952. E, no Campeonato Citadino de Uruguaiana já faturou o caneco sete vezes: 1929, 1930, 1936, 1945, 1946, 1950 e 1953.

O jogador mais bem reconhecido da história do clube é Chico, titular do Expresso da Vitória do Vasco da Gama dos anos 1940-50 e da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950.
O Ferro Carril entrou para a história do futebol gaúcho, no dia 23 de Maio de 1976. Ao enfrentar o Internacional de Figueroa, Carpegiani, Batista, Falcão e Cia., sofreu a maior goleada do Campeonato Gaúcho: 14 X 0, no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre.


2012.

2003.


1970.

1960..

1960.

1957.

1957.

1956.

1947.

1947.

1946.

1946.

1926.

SEM IDENTIFICAÇÃO